
Engana-te meu amigo,
se pensas que não o compreendo!...
Não sabes de tudo pelo que já passei!
Aquele que tropeçou nas pedras do caminho,
tombou ferido, sofrendo, sentindo imensa dor,
Saberá por certo, dizer da dor do outro
que seguiu na mesma trilha...
Como o compreendo, meu amigo!
Não imaginas o quanto!
Sei também, que em cada carne que toca,
a navalha corta de maneira diferente...
As marcas nunca são iguais!
Mas mesmo assim, meu amigo, acredite!
As cicatrizes, cada qual a seu modo,
e a seu tempo, fecham todas as feridas!
LUIZ CAIO