
eu seria escravo.
Aquele tempo não foi brincadeira !
Mas seria o mais perigoso...
Sou negro, valente, e capoeira.
Açoitado, seria, como todos os outros.
Pela chibata dos animais sem razão...
Mas o feitor que se cuidasse !
Bobeasse, estaria no chão.
O quilombo dos palmares,
fundaria junto com zumbi.
Negro guerreiro... Igual nunca vi !
E os senhores de engenho que se cuidassem !
Nas caladas... Estaria ali...
Mas eu não fui, e nem sou escravo.
Graças a Deus !... Sou de paz,
guerrear à toa é besteira !
Mas meus inimigos que se cuidem !
Sou negro, valente, e capoeira...
LUIZ CAIO.
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