Revolta do dinheiro.

Mortes são atribuídas à minha responsabilidade.
Percas de velhas amizades.
Traições, e ações covardes.
Sou responsabilizado também pela fome do mundo.

Sou a diferença entre o poderoso e o miserável.
O prisioneiro e o liberto.
Sou a igualdade entre o errado e o centro.

A desgraça humana me é atribuída.
Quem não tem nada na vida
me persegue a qualquer custo.
Quem já me possui, me persegue ainda mais.

Por minha causa o injusto é tido como justiça.
A má fé e a cobiça, vive em quem muito me deseja.
E eu, inocente que sou sofro esta pena.
Minha própria existência me condena!

E sendo assim não poderia eu, deixar de
dedicar estes versos, ao principal responsável
por eu existir... O meu grandioso inventor!
E também desejar muito que...
aonde quer que ele esteja... “Maldito seja!...”


LUIZ CARLOS.